Octávio Deluchi é natural de São João Del Rei, e cresceu na cidade de Prados, Minas Gerais, onde teve seus primeiros contatos com a música. Com uma formação inicial diversa e informal, passando por festivais locais, bandas de rock, música popular, e escolas de samba, foi no violão que se encontrou e escolheu o caminho a ser trilhado.
Octávio fez sua estreia solo no Carnegie Hall aos 24 anos de idade, e é laureado nacional e internacionalmente, com mais de 15 prêmios no Brasil e Estados Unidos, fazendo turnês com frequência nos dois países. Alguns dos destaques das premiações incluem IBLA Grand Prize (ITA/BRA), Philadelphia International Festival Concerto Competition (USA), Foundation Awards Recipient (USA), e primeiro lugar em concursos de violão como Charlottesville Guitar Compeition (USA), Concurso de Violão Souza Lima (BRA), e Concurso Nacional de Violão Musicalis (BRA). Apesar de jovem, desponta como um dos maiores talentos do violão brasileiro na atualidade (O Tempo), e atualmente tece um trabalho de criação de uma identidade sonora para o violão através de um novo repertório, colaborando, estreando e comissionado obras junto a diversos compositores. Alguns dos exemplos incluem Sergio Assad, Vicente Paschoal, João Luiz, David Leisner, Luis Carlos Barbieri, Terrence Shepherd, Megan Deslinger, Mary Simmons e mais.
Recentemente como camerista, ao lado de João Luiz, Gabriele Leite e Eduardo Guterres, integrou um quarteto de violões, com aparições no CUNY Graduate Center, Long Island International Guitar Festival, Lincoln Center, entre outros. Em demais eventos e concertos, colaborou com nomes como Emmanuele Baldini (Violino), Tania León (Compositora), Luca Raele (Clarinete), Peter Pas (Viola), Pedro Visockas, Weiting Sun (Violoncelo), Colin Carr, Pedro Gadelha (Contrabaixo), Haruna Furukawa (Flauta), Michael Celentano (Tenor), Kimberly Kang (Cravo), Rosana Diniz (Piano), Andre Bachur (Maestro), para nomear alguns. Foi membro da da Orquestra Barroca de Stony Brook, coordenada por Arthur Haas, e do Contemporary Chamber Players, grupo voltado à pesquisa e performance de música contemporânea e atualmente dirigido por Eduardo Leandro. Em 2022, foi solista do Concerto para Violão e Orquestra de Villa-Lobos, junto à orquestra do Festival de Música de Prados, e fez a estreia norte-americana do MadrigAfro, de João Luiz, para violão e orquestra, com o grupo São Paulo Chamber Soloists, pela Americas Society (Nova Iorque).
Além da atuação como violonista, é um dos coordenadores da plataforma online BCGC - Brazilian Classical Guitar Community, coordena o projeto Violão na Lira, o festival Mostra de Violão da Lira Ceciliana, e é professor residente e artista convidado do Festival de Música de Prados desde 2018. Foi diretor musical do espetáculo transdisciplinar O Chaos das Cinco (UFSJ/ALICE), um dos produtores do podcast Música sem Nome, e membro fundador do grupo AssoVio Vertentes, associação de violão com mais de 100 eventos desde sua criação, em 2016. Teve como mentores nomes como João Luiz, Guilherme Vincens, Fábio Zanon, Paulo Martelli, Robert Trent, e Vladmir Agostini. Possui graduação pela UFSJ, mestrado pela RU, e atualmente é doutorando pela Stony Brook University, em Nova Iorque.
Como compositor, arranjador e editor, seus trabalhos são publicados pela Guitar Chamber Music Press nos Estados Unidos e pelo Acervo Digital do Violão Brasileiro, no Brasil. Como professor, orienta e leciona de forma privada desde 2012, e mais recentemente tem preparado estudantes para concursos, bem como através de mentoria em suas carreiras. Faz parte do time de professores da Ezra Guitar, com aulas em Manhattan e Brooklyn e leciona música de câmara a nível de graduação em Stony Brook University (NY). Foi professor assistente por dois anos na Radford University. Octávio é Embaixador Augustine Strings, e Artista CrossRock, usando cordas Augustine Regal Blue e cases da CrossRock Cases.