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Artista, músico e violonista, Octávio Deluchi é natural de São João del-Rei, Minas Gerais, e iniciou sua formação em Prados, em meio a um ambiente profundamente enraizado nas tradições culturais brasileiras. Aos 28 anos, possui uma produção vasta e diversa, tendo no violão de concerto e na música Brasileira o eixo central de sua atuação.

Radicado em Nova Iorque, Deluchi é reconhecido por sua presença dinâmica e cativante no palco, sendo descrito como “uma realidade e uma celebração vitoriosa de nosso instrumento no mundo” (Humberto Amorim); “um dos maiores talentos do violão brasileiro na atualidade” (O Tempo), e “um dos mais ativos e brilhantes solistas de sua geração” (Acervo Digital do Violão Brasileiro).

Suas gravações mais recentes estão sendo lançadas pelo selo Kuarup (Brasil), e possui arranjos e edições publicados pela Les Productions d’Oz (Canadá), e Guitar Chamber Music Press (Estados Unidos).

Fez sua estreia solo no Carnegie Hall aos 24 anos, conquistou mais de 15 prêmios em concursos nacionais e internacionais, entre eles o IBLA Grand Prize, o Philadelphia International Music Festival Concerto Competition, além do primeiro lugar no Concurso de Violão Souza Lima, Concurso de Violão de Charlottesville e Concurso Nacional de Violão Musicalis

 

Entre os compositores com quem colaborou ou estreou obras e projetos, incluem Sérgio Assad, Tania León, Vicente Paschoal, João Luiz, Luís Carlos Barbieri, Terrence Shepherd, Elodie Bouny, Geraldo Vespar, Megan Deslinger e Mary Simmons. Entre obras de destaque estão a Sonata de Vicente Paschoal, dedicada a Deluchi e que fez parte de sua primeira performance no Carnegie Hall; além da estreia norte-americana do concerto MadrigAfro, para violão e orquestra, de João Luiz, junto ao grupo São Paulo Chamber Soloists.

Octávio se apresentou em importantes salas e séries, como o Dizzy’s Club do Lincoln Center, Composer’s Now, Americas Society/Council of the Americas, Instituto Guimarães Rosa (Santiago/Chile), BNDES e Odeon Guitar Series, em Nova Iorque. Como músico de câmara, compartilhou palcos com artistas como Eduardo Leandro, Arthur Haas, Emmanuele Baldini, René Izquierdo, Celil Refik Kaya, Guido Campos, Gabriele Leite, Weiting Sun, Duo Aduar, Rodrigo Frade e Pedro Gadelha, ampliando continuamente sua versatilidade artística.

Em 2025, retornou ao Carnegie Hall (pela série Nuestros Sonidos), além de se apresentar no Radford International Guitar Festival, Festival de Música de Prados, AV-Rio e Adro Galeria, realizando também gravações de seu concerto Borogodó. Em 2024, lançou a plataforma SERTÃO Americas, com o propósito de responder a demandas criativas de diferentes naturezas e estimular novos diálogos sobre arte, cultura e música. A iniciativa busca viabilizar novas formas de atuação profissional e estabelecer intercâmbio entre práticas realizadas no Brasil e nos Estados Unidos, incluindo programas artísticos, pedagógicos e publicações de partituras.

Presente em diferentes coletivos artísticos fundamentais em seus contextos, Deluchi foi membro fundador da AssoVio Vertentes, associação de violão responsável por dezenas de recitais, festivais, oficinas, concertos e concursos em Minas Gerais, entre 2016 e 2019. É também um dos coordenadores da BCGC – Brazilian Classical Guitar Community, ao lado de Gabriele Leite, Nicolas Porto Silva e Camilla Silva, conectando mais de setenta violonistas e pesquisadores de diferentes países por meio de projetos audiovisuais que celebram compositores brasileiros e sua produção para o violão. 

 

Atualmente, é diretor da Mostra de Violão da Lira Ceciliana, que em 2026 chegará à sua sexta edição, destacando-se pelo compromisso em integrar jovens estudantes, profissionais locais e grandes referências do violão em uma programação acessível e voltada à comunidade. Desde 2018, atua também como professor, artista residente e solista convidado no Festival de Música de Prados, consolidando sua presença como agente ativo no desenvolvimento musical e cultural da região. Concertos recentes no festival incluem performances do Concerto para Violão e Orquestra, de Heitor Villa-Lobos, regido por André Bachur.

Educador e pedagogo, com formação específica na área, Deluchi atua há treze anos no ensino de música, desenvolvendo continuamente uma abordagem musical e técnica que utilizam o violão como potencializador da aprendizagem instrumental. Desde 2022, é professor na EzraGuitar, em Manhattan e no Brooklyn, onde trabalha tanto na formação de novos públicos quanto na preparação de jovens estudantes e profissionais. Paralelamente, é professor no curso de graduação da Stony Brook University. Entre 2019 e 2021, foi professor assistente na Radford University, nos Estados Unidos.

Seu desenvolvimento artístico foi marcado pela orientação de nomes do violão e da música como Guilherme Vincens, João Luiz, Robert Trent, Paulo Martelli, Fábio Zanon, Vladmir Agostini e Ian Guest. Teve sua formação acadêmica pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), Radford University (RU), na Virgínia, e Stony Brook University, nos Estados Unidos, onde conclui seu doutorado em música(DMA)

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© Lucca Mezzacappa - 2025

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